20110719

Kbal Spean, Cambodja Ser mergulhado, foi bem diferente de mergulhar. Quando andamos sós, pela nossa própria pernada, embora arregalados e submersos, é só um mundo fosco o que nos engole. Mas se nos deitam, deixamo-nos ir, de olhos bem fechados; e lá no fundo, a cabeça acorda para as coisas de cima. É inacreditável a quantidade de água que os olhos trazem na volta desse abraço azul. Tanta, que a repartimos. Inesgotável, que envelhecemos na sua frescura. Tão clara que nunca nos turva. Veio de fora para nascer cá dentro.

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